sexta-feira, 30 de setembro de 2011

FIM DA GREVE DE PROFESSORES EM MG

Professores de MG decidem suspender greve e voltar ao trabalho

Após 112 dias, aulas vão ser retomadas nesta quinta, segundo sindicato.
Decisão aconteceu após reunião onde foram apresentadas novas propostas.

Do G1 MG
Os professores da rede estadual de ensino decidiram suspender a greve da categoria durante reunião na noite desta terça-feira (27), na Assembleia Legislativa de Minas Gerais. De acordo com o Sindicato Único dos Trabalhos em Educação em Minas Gerais (Sind-UTE/MG), a categoria volta ao trabalho nesta quinta-feira (27), e as aulas nas escolas estaduais se normalizam ainda nesta semana.
Ainda segundo o Sind-UTE, a categoria segue em estado de greve e em outubro será feita uma assembleia para avaliação das negociações. A decisão dos trabalhadores foi tomada após uma reunião realizada na tarde desta terça-feira, na Cidade Administrativa, entre o secretário de estado do governo, Danilo de Castro, e deputados.
No encontro foram apresentadas algumas propostas aos professores grevistas. A Secretaria de Estado de Educação disse que as proposições já haviam sido feitas anteriormente.
Entre as propostas estão a criação de uma comissão para negociação salarial, formada por representantes do governo, deputados e sindicato; a reversão de algumas punições impostas a categoria decorrentes da greve; e a suspensão do Projeto de Lei 2.355/11, que prevê mudanças na política salarial dos servidores da educação do estado.
A secretária de educação, Ana Lúcia Gazzola, disse ao G1 que o ano letivo vai ser cumprido em todas as escolas de “forma correta”,  ou seja, como prevê a lei. A greve dos professores da rede estadual de ensino de Minas Gerais durou 112 dias.
 
FONTE G1

terça-feira, 27 de setembro de 2011


Secretaria abre sindicância sobre

 professores designados em greve

Os 248 professores serão notificados por carta.
Sind-UTE diz que vai recorrer à ministra Carmen Lúcia, do STF.

Do G1 MG
A Secretaria de Educação de Minas Gerais anunciou, nesta segunda-feira (26), que vai abrir processo administrativo contra os 248 professores designados, não concursados, que ainda participam da greve da categoria. A decisão deve ser publicada no Diário Oficial desta terça-feira (27). A secretaria diz que a medida é contínua à resolução publicada na última quarta-feira (21), de que estes profissionais deveriam voltar às salas de aula em 48 horas, prazo que expirou na sexta-feira (23).
Os servidores da educação estão em greve há 111 dias em Minas Gerais. Segundo a secretaria, ao todo, 8.182 servidores estão parados até esta segunda-feira (26). Eles reivindicam que o estado cumpra lei federal que determina o piso salarial da categoria em R$ 1.187 para jornada de 40 horas.
De acordo com a secretaria, os servidores vão receber notificações individuais por escrito, que serão enviadas pelas Superintendências Regionais de Ensino para as casas de cada professor.
A partir de quarta-feira (28), segundo a secretaria, serão criadas comissões que vão analisar cada caso em sindicância. Elas serão responsáveis pela notificação, pelo recebimento da defesa de cada professor e pelo encaminhamento de um relatório. Ainda segundo a secretaria, no deste processo, o professor designado pode ser afastado do quadro de professores estaduais, caso sua defesa não consiga justificar a falta durante os dias em greve.
STF
O Supremo Tribunal Federal (STF) indeferiu, nesta segunda-feira (26), um recurso protocolado pelo Sindicato Único dos Trabalhos em Educação em Minas Gerais (Sind-UTE/MG) contra liminar que determina a suspensão imediata da greve da categoria e exige o retorno dos professores às suas funções. A decisão foi do desembargador Roney de Oliveira do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) em audiência no dia 16 de setembro.
O Sind-UTE disse que vai procurar, na próxima quarta-feira (28), a ministra do STF, Carmen Lúcia, para pedir que ela reconsidere a decisão sobre a liminar e garanta o direito de greve de toda a categoria, inclusive os designados.
Entenda o caso
Servidores da educação de Minas Gerais estão em greve desde o dia 8 de junho. A categoria reivindica piso salarial de R$ 1.597,87 para jornada de 24 horas e Ensino Médio de escolaridade. De acordo com o sindicato que representa os servidores estaduais, o valor defendido segue cálculo da Confederação Nacional dos Trabalhadores de Educação (CNTE). Para tentar dar fim à greve, o sindicato já havia informado que admitiria discutir o piso de R$ 1.187, estabelecido pelo Ministério da Educação (MEC).

No dia 6 de setembro, o governador Antonio Anastasia encaminhou à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) o Projeto de Lei número 2.355/11, que prevê mudanças na política salarial dos servidores da educação do estado. A proposta define piso de R$ 712,20 para os professores da educação que têm vencimento básico menor que este montante. A proposta enviada prevê ainda, para os trabalhadores que recebem no formato de subsídio, o salário inicial de R$ 1.122,00. As mudanças na política salarial dos servidores da educação foram anunciadas no dia 23 de agosto. Se aprovado, o projeto entra em vigor em janeiro de 2012.

De acordo com a Secretaria de Estado de Educação, com a proposta, o governo atende à determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), que estabelece piso salarial nacional para professores da rede pública no valor de R$ 1.187 para jornada de trabalho de 40 horas semanais. A secretaria diz que, como em Minas, os professores da educação básica têm jornada semanal de 24 horas e a legislação prevê a proporcionalidade, a aplicação do valor de R$ 712,20 como vencimento básico atende à interpretação da Lei Federal.

professores se acorrentam em MG

Professores se acorrentam dentro do plenário na Assembleia em MG

Eles entraram no local nesta segunda-feira (26) durante um debate público.
Tropa de choque da PM está no local, segundo assessoria da ALMG.

Do G1 MG
Professores acorrentados dentro do plenário (Foto: Tais Ferreira)
Professores acorrentados dentro do plenário (Foto: Tais Ferreira/Divulgação Sind-UTE/MG)
Cerca de 30 professores estão acorrentados nesta terça-feira (27) dentro do plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Os manifestantes entraram no local nesta segunda-feira (26) quando acontecia um debate público da Comissão de Direitos Humanos. A greve dos servidores da educação já dura 112 dias.
Segundo assessoria de imprensa da Assembleia, a tropa de choque da Polícia Militar está na porta do local por medidas de precaução. De acordo com Sindicato Único dos Trabalhos em Educação em Minas Gerais (Sind-UTE/MG), os professores informaram que só vão deixar o local depois que o governador aprovar o piso salarial. Eles afirmaram ainda que escolheram a Assembleia porque foi lá que o governador encaminhou o projeto de lei dos subsídios.
Processo administrativo contra designados
Foi publicado nesta terça-feira (27) no Diário Oficial do Estado a decisão do Governo de Minas de abrir um processo administrativo contra os 248 professores designados, não concursados, que ainda participam da greve da categoria.
A secretaria diz que a medida é contínua à resolução publicada na última quarta-feira (21), de que estes profissionais deveriam voltar às salas de aula em 48 horas, prazo que expirou na sexta-feira (23).
Uma das professores durante o protesto (Foto: Tais Ferreira)Uma das professores durante o protesto
(Foto: Tais Ferreira/Sind-UTE/MG)
Segundo a secretaria, ao todo, 8.182 servidores estão parados até esta segunda-feira (26). Eles reivindicam que o estado cumpra lei federal que determina o piso salarial da categoria em R$ 1.187 para jornada de 40 horas.

No processo, os servidores vão receber notificações individuais por escrito, que serão enviadas pelas Superintendências Regionais de Ensino para as casas de cada professor.
A partir de quarta-feira (28), segundo a secretaria, serão criadas comissões que vão analisar cada caso em sindicância. Elas serão responsáveis pela notificação, pelo recebimento da defesa de cada professor e pelo encaminhamento de um relatório. Ainda segundo a secretaria, no deste processo, o professor designado pode ser afastado do quadro de professores estaduais, caso sua defesa não consiga justificar a falta durante os dias em greve.

STF
O Supremo Tribunal Federal (STF) indeferiu, nesta segunda-feira (26), um recurso protocolado pelo Sindicato Único dos Trabalhos em Educação em Minas Gerais (Sind-UTE/MG) contra liminar que determina a suspensão imediata da greve da categoria e exige o retorno dos professores às suas funções. A decisão foi do desembargador Roney de Oliveira do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) em audiência no dia 16 de setembro.

O Sind-UTE disse que vai procurar, na próxima quarta-feira (28), a ministra do STF, Carmen Lúcia, para pedir que ela reconsidere a decisão sobre a liminar e garanta o direito de greve de toda a categoria, inclusive os designados.

Entenda o caso
Servidores da educação de Minas Gerais estão em greve desde o dia 8 de junho. A categoria reivindica piso salarial de R$ 1.597,87 para jornada de 24 horas e Ensino Médio de escolaridade. De acordo com o sindicato que representa os servidores estaduais, o valor defendido segue cálculo da Confederação Nacional dos Trabalhadores de Educação (CNTE). Para tentar dar fim à greve, o sindicato já havia informado que admitiria discutir o piso de R$ 1.187, estabelecido pelo Ministério da Educação (MEC).
No dia 6 de setembro, o governador Antonio Anastasia encaminhou à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) o Projeto de Lei número 2.355/11, que prevê mudanças na política salarial dos servidores da educação do estado. A proposta define piso de R$ 712,20 para os professores da educação que têm vencimento básico menor que este montante. A proposta enviada prevê ainda, para os trabalhadores que recebem no formato de subsídio, o salário inicial de R$ 1.122,00. As mudanças na política salarial dos servidores da educação foram anunciadas no dia 23 de agosto. Se aprovado, o projeto entra em vigor em janeiro de 2012.
De acordo com a Secretaria de Estado de Educação, com a proposta, o governo atende à determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), que estabelece piso salarial nacional para professores da rede pública no valor de R$ 1.187 para jornada de trabalho de 40 horas semanais. A secretaria diz que, como em Minas, os professores da educação básica têm jornada semanal de 24 horas e a legislação prevê a proporcionalidade, a aplicação do valor de R$ 712,20 como vencimento básico atende à interpretação da Lei Federal.

Fonte: G1

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

SEMANA DO TRANSITO

Os professores da E. E. Santo Isidoro  trabalharam a semana do trânsito de 18 a 25 de setembro.
 para consolidar a aprendizagem no dia 22 organizaram uma palestra sobre o trânsito com o
intrutor e o diretor da Auto Escola Berilo, Jorge e Carlos Cassiano. A palestra foi muito
enriquecedora. no final o palestrante fez algumas perguntas e premiou os alunos que
responderam com camisetas da Auto Escola.















A greve continua


Professores fazem marcha fúnebre 

em protesto na ALMG

Servidores estão acampados em frente ao prédio.
Greve na rede estadual de ensino começou no dia 8 de junho.

Do G1 MG
Professores da rede estadual de educação realizaram uma marcha fúnebre na manhã desta quinta-feira (22) na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), na Região Centro-Sul de Belo Horizonte. Durante o protesto, os servidores mostraram cartazes com o valor do piso proposto pelo Governo de MG e recusado pelos profissionais da categoria, que é de R$ 712. De acordo com a ALMG, os manifestantes invadiram uma reunião conjunta das comissões de Segurança Pública e de Administração Pública e da Comissão de Direitos Humanos.
Professores realizam marcha fúnebre em corredores e salas da ALMG (Foto: Lia Priscila/ALMG)Professores realizam marcha fúnebre em corredores e salas da ALMG. (Foto: Lia Priscila/ALMG)
Nesta quarta-feira (21), os professores impediram a entrada dos deputados. Parte dos servidores está acampada em frente Assembleia e dois educadores estão em greve de fome desde segunda-feira (19). A paralisação da categoria começou no dia 8 de junho em Minas.
A Secretaria de Estado da Educação disse que aguarda o retorno de todos os educadores ao trabalho, conforme determinado pela Justiça. Na sexta-feira (16), o Tribunal de Justiça de Minas Gerais concedeu liminar determinando a suspensão imediata da greve.
Durante protesto, servidores invadiram reunião de comissões. (Foto: Lia Priscila/ALMG)Durante protesto, servidores invadiram reunião de comissões. (Foto: Lia Priscila/ALMG)
Recurso
O TJMG confirmou nesta quarta-feira (21) que recebeu dois recursos protocolados pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação do estado (Sind-UTE/MG). Um deles pede areconsideração do desembargador Rooney Oliveira sobre a liminar que determinou a volta imediata da categoria às salas de aula.
O tribunal confirmou também ter recebido um agravo regimental, recurso protocolado pelo Sind-UTE/MG que pede a análise dos demais desembargadores da vara, caso Oliveira não derrube a liminar. Segundo a assessoria do tribunal, não há prazo definido para análise dos recursos.
Entenda o caso
Servidores da educação de Minas Gerais estão em greve desde o dia 8 de junho. A categoria reivindica piso salarial de R$ 1.597,87 para jornada de 24 horas e Ensino Médio de escolaridade. De acordo com o sindicato que representa os servidores estaduais, o valor defendido segue cálculo da Confederação Nacional dos Trabalhadores de Educação (CNTE). Para tentar dar fim à greve, o sindicato já havia informado que admitiria discutir o piso de R$ 1.187, estabelecido pelo Ministério da Educação (MEC).
No dia 6 de setembro, o governador Antonio Anastasia encaminhou à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) o Projeto de Lei número 2.355/11, que prevê mudanças na política salarial dos servidores da educação do estado. A proposta define piso de R$ 712,20 para os professores da educação que têm vencimento básico menor que este montante. As mudanças na política salarial dos servidores da educação foram anunciadas no dia 23 de agosto. Se aprovado, o projeto entra em vigor em janeiro de 2012.
De acordo com a Secretaria de Estado de Educação, com a proposta, o governo atende à determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), que estabelece piso salarial nacional para professores da rede pública no valor de R$ 1.187 para jornada de trabalho de 40 horas semanais. A secretaria diz que, como em Minas, os professores da educação básica têm jornada semanal de 24 horas e a legislação prevê a proporcionalidade, a aplicação do valor de R$ 712,20 como vencimento básico atende à interpretação da Lei Federal.
fonte G1

sábado, 17 de setembro de 2011

GREVE


                      

Manifestantes e policiais entram em confronto na Praça da Liberdade

Um professor mostrou o braço com ferimento.
Um policial militar foi ferido com uma pedrada, segundo a PM.

Do G1 MG
Professor Flávio Martins ficou ferido no braçço durante o confronto (Foto: Pedro Triginelli/G1)
Professor Flávio Martins ficou ferido no braçço durante o confronto (Foto: Pedro Triginelli/G1)
Manifestantes e policiais entraram em confronto na noite desta sexta-feira (16), na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte. A praça é em frente ao Palácio da Liberade, onde foi inaugurado o relógio regressivo dos mil dias para a Copa de 2014. Os manifestantes, entre eles professores em greve, disseram que foram atacados pela polícia ao tentarem se aproximar do evento.
A Polícia Militar usou armas não-letais para conter os manifestantes (Foto: Pedro Triginelli/G1)
A Polícia Militar usou armas não-letais para conter
os manifestantes (Foto: Pedro Triginelli/G1)
O professor Flávio Martins ficou ferido no braço. "Os militares usaram bombas de efeito moral. Eu não sei com o que, mas acabei ficando ferido”. O coronel Carvalho, da Polícia Militar, confirmou que foi preciso usar armas não-letais para conter os manifestantes. Ainda segundo o coronel, um militar foi atingido por uma pedra e socorrido.
A confusão foi dispersada no fim do evento.

 fonte g1

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

GREVE DE PROFESSORES MG

Justiça determina suspensão imediata da greve da educação em MG

Desembargador considerou o movimento, que tem 101 dias, abusivo.
O Sindi-UTE diz que vai entrar com mandado de segurança contra a liminar.

Do G1 MG
O desembargador Roney Oliveira, do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, concedeu, nesta sexta-feira (16), liminar determinando que a greve dos servidores estaduais da educação seja suspensa imediatamente. Segundo o magistrado, "ainda que a greve seja considerada um  direito fundamental (...) não pode ser exercida de forma abusiva". A paralisação completou 101 dias hoje. O desembargador pede que as partes, governo e sindicato, se entendam “sem prejuízo do regular funcionamento das instituições de ensino público”.
A liminar determina que os grevistas voltem imediatamente ao trabalho, sob pena de multa gradativa a partir do primeiro dia, que será na segunda-feira (19). No despacho do magistrado, está determinado que o primeiro dia de descumprimento seja penalizado com R$ 20 mil, R$ 30 mil para o segundo, R$ 40 mil para o terceiro e R$ 50 mil para o quarto. Se a desobediência persistir, a multa segue de R$ 50 mil por dia até completar o montante máximo de R$ 600 mil.
O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sindi-UTE/MG) disse que vai entrar com um mandado de segurança contra a liminar do desembargador Roney Oliveira. A diretora-geral do sindicato, Beatriz Cerqueira, disse que foi notificada do fato e que vai recorrer. Até o julgamento do recurso, os servidores vão manter a greve. Na terça-feira (20), está prevista uma assembleia da categoria, em frente à Assembleia Legislativa de Minas Gerais, em Belo Horizonte.
A decisão desta sexta-feira não julgou sobre a legalidade da greve. Este julgamento ainda será feito, segundo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais.
Nesta quinta-feira (15), o Ministério Público de Minas Gerais ajuizou uma nova ação civil pública que pede a declaração de ilegalidade para a greve dos servidores da educação do estado. Segundo o Tribunal de Justiça, a ação coletiva, que parte do Ministério Público e do procurador-geral de Justiça Alceu Torres, foi protocolada após a percepção de que não haveria acordo entre governo e o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação do estado (Sindi-UTE/MG) .
Entenda o caso
Servidores da educação de Minas Gerais estão em greve desde o dia 8 de junho. A categoria reivindica piso salarial de R$ 1.597,87 para jornada de 24 horas e Ensino Médio de escolaridade. De acordo com o sindicato que representa os servidores estaduais, o valor defendido segue cálculo da Confederação Nacional dos Trabalhadores de Educação (CNTE). Para tentar dar fim à greve, o sindicato já havia informado que admitiria discutir o piso de R$ 1.187, estabelecido pelo Ministério da Educação (MEC).
No dia 6 de setembro, o governador Antonio Anastasia encaminhou à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) o Projeto de Lei número 2.355/11, que prevê mudanças na política salarial dos servidores da educação do estado. A proposta define piso de R$ 712,20 para os professores da educação que têm vencimento básico menor que este montante. As mudanças na política salarial dos servidores da educação foram anunciadas no dia 23 de agosto.
O texto do projeto vai ser analisado pela Comissão de Administração Pública e pela Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária. Se aprovado, o projeto entra em vigor em janeiro de 2012.
De acordo com a Secretaria de Estado de Educação, com a proposta, o governo atende à determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), que estabelece piso salarial nacional para professores da rede pública no valor de R$ 1.187 para jornada de trabalho de 40 horas semanais. A secretaria diz que, como em Minas, os professores da educação básica têm jornada semanal de 24 horas e a legislação prevê a proporcionalidade, a aplicação do valor de R$ 712,20 como vencimento básico atende à interpretação da Lei Federal.

FONTE G1

GREVE

 

A greve continua!

A greve continua! É esta a decisão unânime dos educadores mineiros em assembleia



Nossos bravos e bravas guerreiros/as já se encontram acorrentados em frente ao Palácio da Liberdade. (Fotos de Nelson Pombo)

Sem medo da Matemática

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Sem medo da Matemática
CREDITO: DIVULGAÇÃO
Escola estadual de Berilo, no Vale do Jequitinhonha, estimula o interesse dos alunos pela matéria
A Matemática, matéria que dá ao estudante a dimensão de quantidades, medidas e espaços, tem aplicação prática em projeto interdisciplinar realizado na Escola Estadual Nossa Senhora Aparecida, no município de Berilo, Vale do Jequitinhonha. Com o objetivo de estimular o interesse dos alunos pela área das exatas, a cada bimestre, a escola realiza uma gincana que elege a Matemática como tema central. Ontem, a escola promoveu uma apresentação dos trabalhos desenvolvidos pelos alunos dentro do projeto. No encerramento, hoje, serão realizadas tarefas.
A Gincana da Matemática é uma das estratégias utilizadas pela escola em seu projeto pedagógico para desenvolver a capacidade de raciocínio dos alunos do 6º ao 9º anos do Ensino Fundamental. Para a realização do trabalho, os estudantes são divididos em duas equipes: Radicais X Potência. "Cada gincana que desenvolvemos aborda um tema da disciplina. Na 'Matemática Divertida e Curiosa', gincana deste bimestre, os alunos prepararam trabalhos relacionados às figuras geométricas e aos grandes matemáticos", explica a professora da disciplina e coordenadora do projeto, Edione Teixeira de Oliveira.
Segundo ela, as tarefas a serem desenvolvidas pelas equipes não são trabalhadas apenas dentro das aulas de Matemática. "Nas aulas de História, os alunos fizeram pesquisa sobre ilusão de ótica. Já em Língua Portuguesa, eles pesquisaram a história dos grandes matemáticos. Nas aulas de Arte, eles aprenderam a fazer desenhos a partir de mosaicos. O resultado desse trabalho pôde ser conferido na exposição dos trabalhos desenvolvidos nas oficinas que fazem parte da gincana", completa a coordenadora.
Desfiles
Entre as atividades programadas para hoje estão dois desfiles: um sobre as figuras geométricas, em que os alunos vestirão a caráter, e outro sobre os grandes matemáticos. As equipes também realizarão outras tarefas a serem propostas pela comissão da gincana. "O projeto é levado muito a sério. Os alunos se envolvem nas atividades e são premiados com troféus e medalhas', comenta a diretora Alaíde Assis Amaral.
A estudante do 8º ano Milene Amaral Fernandes destaca que dentre as oficinas de que participou a que mais gostou foi a de tangram, na qual aprendeu a fazer uma espécie de quebra-cabeça chinês a partir das peças que têm a forma de figuras geométricas. "São dias em que a gente aprende muita coisa. Eu sempre gostei de matemática, mas a gincana me deixa mais interessada. Além de confeccionar as peças, a gente aprende um sobre a lenda do tangran. Um senhor estava andando com um espelho que quebrou em sete partes. Com elas, ele conseguia formar várias coisas. As sete peças do espelho correspondem ao número de peças do tangram", ensina Milene.
 

fonte: Imprensa Oficial Governo do Estado de Minas Gerais

sábado, 10 de setembro de 2011

SUBSIDIO

Blog do Euler simula perdas com o subsídio

Inspirado na iniciativa do governo, que resolveu colocar um simulador no site da SEE, para que as pessoas vejam como ficará a situação delas em 2012, com o subsídio, decidimos simular alguns casos baseados na realidade dos educadores mineiros.

Antes, contudo, chama-nos a atenção um dado levantado aqui por um visitante: o projeto de lei do governo - de reformas no subsídio - nem foi votado e ele já oferece um simulador como se a lei já estivesse em vigor, tamanho o respeito que este governo tem pelo legislativo mineiro.

E aqui acrescentamos mais um dado: enquanto simula em torno de uma lei que ainda não existe, o governo mineiro se recusa a fazer o mesmo com uma lei federal que existe desde 2008 - a lei do piso - em cima de outra lei criada pelo próprio governo - a do plano de carreira em vigor.

Mas, como estamos em Minas Gerais, ou seja, em outro território, nada acontecerá com o governo, pois por aqui não existe Ministério Público, nem legislativo, nem judiciário, nem imprensa livre, etc. Vivemos num lugar não identificado, com um faraó como rei e seu afilhado enquanto gestor-mor do território, auxiliado por duas assessoras.

Mas, façamos então a simulação que mencionamos.

Para isso, vamos trabalhar com cinco exemplos, com diferentes tempos de carreira - 1, 6, 11, 20 e 25 anos de casa - e graus de formação - nível III e IV (superior e especialização). Penso que essa amostragem deve representar um grande percentual da nossa categoria. E como vou esclarecer o método e os percentuais da nossa simulação, será possível que cada professor faça a sua simulação particular.

Comecemos a nossa análise pelos professores mais antigos.

a) Exemplo 1 - Um professor com 25 anos de casa, 10 biênios, cinco quinquênios, que tenha especialização, mais pó de giz, muito provavelmente estará, no antigo regime remuneratório, como PEBIVD. No subsídio, em abril de 2012, na melhor das hipóteses, ele ele estará como PEBIIH. Vejamos o que isso representa nos dois sistemas remuneratórios para um cargo de 24 horas:

- No subsídio, o referido professor receberá como parcela única de salário, em abril de 2012 - portanto já inclusos os 5% de reajuste + dois graus -, para um professor PEBIIH, a soma de R$ 1.812,27.

- No sistema de VB, considerando o piso proporcional do MEC (o mais conservador), aplicado ao plano de carreira, este mesmo professor receberá, em janeiro de 2012, enquanto PEBIVD + 22% de reajuste pelo custo aluno ano + gratificações citadas acima, que totalizam 120%, a soma total de R$ 3.792,80.

- Diferença mensal entre os dois sistemas: R$ 1.980,53 em favor do sistema de vencimento básico (VB). Ou R$ 26.400,00 anualmente, para um cargo apenas. Quem tiver dois cargos na mesma condição, são R$ 52.800,00 por ano, que o governo de Minas estará confiscando deste colega, caso não ocorra o pagamento do piso.

São 25 anos de trabalho dedicados pelo colega em questão, e a retribuição do estado pelo serviço que ele prestou será este roubo do que lhe é devido, em favor de outras prioridades: reajuste salarial para deputados, governador, secretárias de estado, desembargadores, procurador da justiça; ou obras faraônicas como cidades administrativas e estádios de futebol; ou pagamento de eternas dívidas interna e externa para banqueiros (a dívida com educadores eles nunca pagam); ou farta publicidade para comprar a mídia; ou um pouco de tudo isso.

b) Exemplo 2 - Um professor com 20 anos de casa, quatro quinquênios, 10 biênios, especialização, pó de giz, posicionado enquanto PEBIVB.

- No subsídio, este colega receberá, em abril de 2012, na melhor das hipóteses, enquanto PEBIIC (já inclusos reajuste de 5% + 2 letrinhas) R$ 1.601,78.

- No sistema de VB, este mesmo professor terá direito, em janeiro de 2012 (básico de 1.293,20 + 22% de reajuste pelo custo aluno ano + 3% pela grau B + 110% pelas gratificações sobre a soma anterior, que constitui o básico) = R$ 3.412,57.

- Diferença salarial mensal entre os dois sistemas: R$ 1.810,79 em favor do sistema de VB. Diferença anual: R$ 24.137,83. Se o colega tiver dois cargos na mesma situação, a diferença será de R$ 48.275,66.

c) Exemplo 3 - um professor com 11 anos de casa, 2 quinquênios, 5 biênios, pó de giz, curso superior, PEBIIIE.

- No subsídio: em abril de 2012, na melhor das hipóteses, enquanto PEBIC, ele receberá R$ 1.456,17.

- No sistema de VB: em janeiro de 2012 (VB de R$ 1.060,00 + 22% de reajuste custo A/A + letra E + 65% pelas gratificações citadas) = R$ 2.401,58.

- Diferença mensal entre os dois sistemas: R$ 945,41 em favor do sistema de VB. Diferença anual: R$ 12.602,31. Quem sabe as secretárias e subsecretárias não se dispõem a pagar essa diferença para vocês, colegas, já que elas andam dizendo por aí que o sistema de subsídio é mais vantajoso?

d) Exemplo 4 - um professor com 6 anos de casa, sem quinquênios e biênios (embora o sindicato tenha dito que o biênio prevalece para todos. Vamos acionar o jurídico para garantir este direito), apenas com pó de giz e posicionado enquanto PEBIIIC no antigo sistema remuneratório.

- No subsídio: em abril de 2012, com reajuste de 5% e novo posicionamento, terá ele direito a receber, enquanto PEBIC, R$ 1.456,17.

- No sistema de VB: em janeiro de 2012 (VB de R$ 1.060,00 + 22% de reajuste custo A/A + letra C + 20% de pó de giz) = R$ 1.646,34.

- Diferença mensal: R$ 190,17 em favor do sistema de VB. Diferença anual: R$ 2.534,96. Se o colega tiver dois cargos, a diferença será de R$ 5.069,92.

e) Exemplo 5 - um professor com 1 ano de carreira, curso superior, apenas o pó de giz, posicionado enquanto PEBIIIA no sistema de VB.

- No subsídio: em abril de 2012, enquanto PEBIA, ele receberá R$ 1.386,00.

- No sistema de VB: em janeiro de 2012, enquanto PEBIIIA (VB de R$ 1.060,00 + 22% de reajuste custo A/A + 20% de pó de giz) = R$ 1.551.84

- Diferença mensal: R$ 165,84 em favor do sistema de VB. Diferença anual: R$ 2.210,00. Se o colega tiver dois cargos na mesma condição, essa diferença será de R$ 4.420,00 - dinheiro este confiscado pelo governo mineiro para outros fins.

Em suma, é esta a diferença entre os dois sistemas, ficando evidenciado que o antigo sistema, de vencimento básico, ligado à Lei do Piso, é muito superior ao subsídio do governo. E é uma pena que essas informações não tenham chegado ao conhecimento de todos os educadores, na ativa e aposentados, pois eles veriam o quanto o governo tenta nos enganar com esse discurso de que o subsídio é mais transparente, mais vantajoso, remunera até mais do que o piso, etc. Pura falácia; uma verdadeira propaganda enganosa.

Mas, além dos valores que mencionei acima, em torno de casos concretos, há ainda outras diferenças em favor do sistema de vencimento básico, como:

a) o percentual de promoção (mudança de nível, a cada cinco anos) é de 22% no sistema de VB, contra apenas 10% no subsídio;

b) o percentual de progressão (mudança de grau ou letra, a cada dois anos) é de 3% no sistema de VB, contra apenas 2,5% no subsídio;

3) o reajuste anual previsto na Lei do Piso aplica-se integralmente ao sistema de VB, não dependendo do governo estadual; já no subsídio, por se tratar de soma total de remuneração, pode ficar vários anos sem alcançar o valor proporcional do piso, mantendo o salário congelado;

4) o subsídio incorporou e acabou com todas as gratificações e vantagens na carreira; no sistema de VB, o educador continua recebendo todas as gratificações e vantagens, inclusive por pós-graduação (10% por especialização, 30% por mestrado e 50% por doutorado) até atingir o nível acima a que faça jus.

Com base nessas informações, é possível saber porque motivo o governo insiste tanto em não pagar o piso, que é lei federal, e tenta nos empurrar de toda forma o subsídio, que representa um gigantesco confisco salarial para todos os educadores. Como eu havia dito em outro post, são duas cidades administrativas por ano que o governo mineiro confisca do nosso bolso ao não pagar o piso estabelecido por lei.

Então, pergunto-lhes: vale a pena continuar lutando pelos nossos direitos, ou vocês preferem voltar para a sala de aula aceitando o que o governo quer nos impor?

Apresentem essas realidades para os colegas que estão em sala de aula. Quem sabe eles não se dispõem a rever a postura reduzida que vêm assumindo, trocando a carreira, o piso, as conquistas a que têm direito, pelo minguado salário do mês, e o moral lá no chão.

Não podemos abrir mão dos nossos direitos.
Um forte abraço, força na luta e até a vitória!
Fonte: Blog do Euler